sexta-feira, 29 de maio de 2015
Balde das Poesias 8° ano
Durante as aulas de Língua Portuguesa/Redação está sendo realizado um projeto chamado "Balde das Poesias."
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De amoroso esquecimento
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Soneto do amigo
sexta-feira, 15 de maio de 2015
A trajetória do meu ensino como surda...
Sou
Cássia Marins, mãe da Luísa que cursa o sexto ano. Nasci surda, porque minha
mãe teve rubéola no primeiro trimestre da gestação. Quando eu tinha cinco anos
entrei na Escola Especial Professor Alfredo Dub, em Pelotas. Lembro-me que
quando entrei na escola era tímida, porque não conhecia ninguém e não tinha
amizade com os colegas surdos. Mas, aos poucos, isto foi superado e fiz muitos
amigos. Também comecei a aprender a Língua Brasileira
de Sinais (LIBRAS), uma língua expressiva e espacial, juntamente com a
língua oral, o que foi muito difícil! Sempre admirei uma grande companheira e
professora surda que tive nessa escola. Brincava e jogava futebol com os meus
amigos surdos. Eu era muito agitada e feliz! Nessa época a minha experiência escolar
foi prazerosa! Sou bilíngue, isto é, uso LIBRAS e Língua Portuguesa. As Línguas de Sinais são as línguas
naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as
Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados
pelos surdos para facilitar a comunicação.
E
na quarta série, fui transferida para outra instituição particular de ouvintes
em Rio Grande, onde estudei até a oitava série, depois cursei o ensino médio em
outra instituição particular. Percebi que eu era diferente e, de fato, me
sentia assim, o que aumentou ainda mais minha timidez. Depois de várias
dificuldades, comecei a fazer contatos com meus colegas, tive que oralizar e
usar os gestos, mas foi difícil! Minha vida mudou radicalmente, precisei
aprender a me defender a fim de me adaptar a estas escolas.
Atualmente,
a maioria dos surdos usa Libras, não oraliza, mas eles podem escolher.
Quando
cursei pedagogia na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), tive intérprete de Libras, o que facilitou a
comunicação dentro da sala de aula e também em outros lugares dessa
instituição. Fui a primeira aluna surda da FURG e agora têm mais alunos surdos
ingressando... vejo como mudou a maneira de pensar dos educadores, mas ainda
podem melhorar muito. Também cursei Letras – Libras no pólo da Universidade Federal
de Santa Maria. Atualmente, sou professora de Libras na FURG. Acabei meu
mestrado neste ano e pretendo fazer doutorado.
Vejo
na Escola Hebe Marsiglia (HEMA), uma escola de braços abertos... onde as
diferenças servem para unir alunos e professores, construindo um futuro melhor.
Cássia Lobato
Marins.
Mãe da Luísa
Marins, Sexto Ano.
AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO
Vamos conhecer um pouco mais
acerca destas maravilhas:
A Grande
Pirâmide de Gizé
Construída pelos egípcios há cerca de 4.500 anos,
é a única maravilha antiga ainda existente. Construída por volta de 2.500 a.C.
como monumento funerário ao Rei Queóps, ela é a maior das três pirâmides de
Gizé. Segundo o historiador grego Heródoto, 100.000 homens trabalharam durante
20 anos na construção da pirâmide.
Jardins
Suspensos da Babilônia
Supostamente criado pelo rei Nabucodonosor em 605
a.C. para presentear sua esposa, a rainha Amyitis, na cidade da Babilônia, na
Mesopotâmia.
A Estátua de Zeus
Medindo de 10 a 15 metros de altura e localizada
no templo de Olímpia na Grécia, a estátua foi construída em ouro e marfim
durante oito anos, por volta de 450 a.C.
A estátua foi transportada para o centro do Império Romano do Oriente,
Constantinopla, e lá foi destruída em um incêndio, por volta de 470 d. C.
O templo de Ártemis
O Templo à deusa Ártemis, de Éfeso (atual
Turquia), foi construído, reconstruído e aumentado várias vezes durante
séculos, até que, por volta de 262 d.C., foi destruído durante a invasão
bárbara dos godos. Possíveis vestígios podem ser encontrados hoje no Museu
Britânico.
O Mausoléu de Halicarnasso
Construído por volta de 350 a.C., a mando da
rainha Artemísia, com o intuito de abrigar os restos mortais do seu esposo e
irmão, o rei Mausolo, o mausoléu também se localizava na Turquia.
O Colosso de Rhodes
O Colosso de Rhodes era uma estátua de bronze de
33 metros, construída na Grécia, por volta de 300 a.C., para homenagear o
deus Hélios (deus do Sol) devido ao auxílio na vitória sobre o exército de
Demétrio Pollorcetes.
Farol de Alexandria
Feito de mármore e argamassa, o farol foi
construído pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido, por volta de 250 a.C., para
orientar os marinheiros em suas viagens noturnas.
Achamos muito interessante o assunto do nosso
trabalho, mas o que chamou mais nossa atenção foi à curiosidade de saber como
eles construíram essas obras tão grandiosas e perfeitas.
Chegamos a
conclusão que naquela época antes de a.c., os egípcios já tinham conhecimento
de engenharia, e que também usaram muita não de obra humana e que muitos homens
morreram trabalhando para construir as sete maravilhas do mundo antigo.
Fontes:
Eniclopédia Infantil
Autores:Lynnette Brent Sandvold,Yasmini e Ysem Perritano
Editora:Girassol
Grupo Bolynho: Porque nós estamos sempre juntos no recreio,
mas faltou a Eduarda.
Luísa, Fernando,
Bernardo, Samantha e Sofia.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Já pensou em
participar das olimpíadas de matemática?
COMO PARTICIPAR DA OBM
Em geral, o aluno participa
da Olimpíada Brasileira de Matemática através de sua escola (Níveis 1, 2 e 3)
ou Universidade (Nível Universitário). Esta por sua vez, assegura sua
participação nomeando um professor para ser o representante da Olimpíada na
escola ou universidade e cadastrando a escola ou universidade na OBM no prazo
estabelecido pela coordenação nacional. O cadastro das escolas na OBM é feito via
Internet, normalmente entre os meses de março e abril de cada ano.
Aqui estão os níveis e algumas questões das provas:
Nível 1 – alunos matriculados em 2015 no 6º ou 7º ano do Ensino Fundamental.
Nível 2 – alunos matriculados em 2015 no 8º ou 9º
ano do Ensino Fundamental.
Nível 3 –
alunos matriculados
em 2015 em qualquer ano do Ensino Médio.
Calendário de provas da 1ª e 2ª
fase de 2015:
Premiação de alunos:
Serão concedidos aos alunos:
v 500
(quinhentas) medalhas de ouro,
v 1.500 (mil
e quinhentas) medalhas de prata,
v 4.500
(quatro mil e quinhentas) medalhas de bronze, totalizando 6.500 (seis mil e
quinhentas) medalhas;
v até 46.200
(quarenta e seis mil e duzentos) certificados de Menção Honrosa.
Bom, agora
que você já sabe um pouco sobre a OBM, quem sabe participar?
Com muito esforço você será medalhista de
ouro!!!!!!!!!
Grupo: NONÃO
( 9° ano )
Alunos Participantes: Ellen, Ketllen ,Inaê, Lucas.
Alunos Participantes: Ellen, Ketllen ,Inaê, Lucas.
Matéria: Matemática
Bibliografia:
< www.obmep.org.br > Olimpíada
Brasileira de Matemática de Escolas Públicas; Provas e Soluções; Regulamento.
domingo, 3 de maio de 2015
A difícil arte de preparar um filho para a vida
Em 1976, com 5 anos, recebi de meus pais a informação que começaria minha vida escolar.
Não entendia muito bem o que significava. Em um de seus brilhantes atos,
efetuaram minha matrícula no pré-primário da Escola Cantinho Infantil (hoje:
HEMA). Odiei o uniforme (saia roxa de pregas e avental xadrez branco e laranja).
Adorei a escola. Me sentia protegida e desafiada ao mesmo tempo. Meus pais
sempre me ensinaram que a vida não é fácil, e que a luta é constante e diária.
Tudo é conquistado com esforço e sacrifício.
Em 1977, já
no primeiro ano, surgiram minhas primeiras dificuldades. Com uma irmã pequena
em casa, não queria mais ir para a escola. Queria ficar com ela o tempo todo.
Hoje, lembro dando muitas risadas, o que eu fazia com minha mãe e com a “Tia”
Jara (que era a minha educadora e que me alfabetizou). Minha mãe me levava à
escola no último minuto, com o sino quase batendo e o portão fechando, e a “Tia”
Jara me recebia no portão e já o fechava logo em seguida. Eu entrava todos os
dias chorando, aos berros. Depois que entrava, a única coisa que me restava era
me acalmar e aprender. No final do ano veio a resposta do esforço, ao receber o
primeiro boletim na Biblioteca Riograndense, quando obtive o primeiro lugar da
turma. Tempos depois descobri que minha mãe saía da escola todos os dias
chorando por me deixar naquela situação. Mas era necessário. Faz parte da arte
de criarmos os filhos para o mundo. Sabia que eu estava bem cuidada, e que não
se pode fazer tudo o que os filhos querem, pois nem sempre é o melhor para
eles.
E se ela
tivesse me atendido? (Eu nem quero imaginar o que seria de mim hoje). Talvez
tivesse sido mais fácil para ela e para a “Tia” Jara, mas quem disse que a vida
é fácil?
E ainda tinha
a “Tia” Hebe, que enfileirava as turmas no pátio para dar “sermão”. E na saída
da escola tínhamos que ir para casa tirar o uniforme, para depois podermos
passear. O uniforme era sagrado, e ai de quem estivesse no calçadão passeando
de uniforme e fosse visto pela “Tia” Hebe!! E nos perguntávamos: Porque aqui na
escola temos que passar por isso, e em outras escolas é tudo mais fácil? Hoje
sei a resposta: Porque no nosso Cantinho Infantil, a educação era constante. A
escola não se preocupava só em ensinar conteúdo. A preocupação fundamental era
a formação completa do aluno. Não tínhamos professoras, tínhamos educadoras.
E em 2004,
quando eu engravidei, novamente começam as escolhas. A primeira foi decidir o nome. Se fosse menina o Alexandre (pai) já
tinha escolhido que o nome seria Sofia. Se fosse menino eu escolheria. Quando
descobrimos que eram gêmeas, mais uma escolha, o segundo nome: Laura.
Outra escolha,
desta vez mais fácil, foi a escola que frequentariam. E o Cantinho Infantil,
que foi renomeado para Escola HEMA, foi nossa decisão unânime. Uma escola que
respeita as individualidades de cada pequeno, mostrando a eles que todos devem
ser respeitados, e que se preocupa com a formação do cidadão, sem se limitar a
transmitir conteúdo.
E assim, os
pais enfrentam mais uma dificuldade. Impor o limite de até onde podemos
interferir no cumprimento de uma tarefa e a partir de onde deixarmos por conta
dos pequenos. Sempre digo paras meninas: “O tema é de vocês. Contem comigo para ajudá-las,
mas a minha parte é só esta. Ajudar, e não fazer”. Creio que só assim vou
incentivá-las a lutar pela vida, para serem pessoas do bem. Estou fazendo o
certo? Não sei. Mas quem disse que a vida é fácil?
Tenho a
certeza de ter feito a escolha certa. Tenho a tranquilidade de deixar meus bens
mais preciosos na mão de pessoas competentes e responsáveis. E ainda tenho a
felicidade de saber que posso sempre contar com as “Tias” Mônica, Telma e Jara,
que estão sempre “salvando” a duplinha, que vira e mexe esquecem de algo em
casa. No momento de uma dificuldade, minhas filhas sabem que encontrarão o
apoio necessário.
Na difícil
arte de preparar um filho para a vida, cabe aos pais fornecer todas as
ferramentas para esta formação. Uma boa escola, um constante acompanhamento nas
tarefas de casa e oportunidades de crescimento são fundamentais para a formação
de indivíduos responsáveis e comprometidos. E é enfrentando pequenas
dificuldades, que nossos pequenos terão força, segurança e maturidade para
enfrentar as dificuldades que a vida com certeza vai lhes apresentar. E nós,
como educadores (pais e professores) poderemos com orgulho dizer: “Fizemos
nossa parte !!!!”.
Danielle Loureiro da Cruz
mãe da Laura e da Sofia
6. ano - Grupo Bixcoito
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