sexta-feira, 29 de maio de 2015

Balde das Poesias 8° ano


Durante as aulas de Língua Portuguesa/Redação está sendo realizado um projeto chamado "Balde das Poesias."
No balde são colocadas vários poemas e poesias trazidos pelos alunos. Após, faz-se uma roda de leitura sobre os poemas ou poesias.
Estes são lidos pelos alunos. Como o projeto estimula, aguça nossas emoções estamos passando alguns poemas para compartilhar com vocês!


·         De amoroso esquecimento

E agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De me lembrar que te esqueci?
                         - Mário Quintana

·         Soneto do amigo

                         Enfim depois de tanto erro passado
Tantas retaliações tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contém o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver o outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica... 
                          -Vinícius de Moraes


"O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
                      -Fernando Pessoa

       Grupo: Sarau de Poesias 
Alunos do 8° ano - Aesha, Emilly, Kennedy, Marcelo e Maria Eduarda.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A trajetória do meu ensino como surda...

Sou Cássia Marins, mãe da Luísa que cursa o sexto ano. Nasci surda, porque minha mãe teve rubéola no primeiro trimestre da gestação. Quando eu tinha cinco anos entrei na Escola Especial Professor Alfredo Dub, em Pelotas. Lembro-me que quando entrei na escola era tímida, porque não conhecia ninguém e não tinha amizade com os colegas surdos. Mas, aos poucos, isto foi superado e fiz muitos amigos. Também comecei a aprender a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), uma língua expressiva e espacial, juntamente com a língua oral, o que foi muito difícil! Sempre admirei uma grande companheira e professora surda que tive nessa escola. Brincava e jogava futebol com os meus amigos surdos. Eu era muito agitada e feliz! Nessa época a minha experiência escolar foi prazerosa! Sou bilíngue, isto é, uso LIBRAS e Língua Portuguesa. As Línguas de Sinais são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação.
E na quarta série, fui transferida para outra instituição particular de ouvintes em Rio Grande, onde estudei até a oitava série, depois cursei o ensino médio em outra instituição particular. Percebi que eu era diferente e, de fato, me sentia assim, o que aumentou ainda mais minha timidez. Depois de várias dificuldades, comecei a fazer contatos com meus colegas, tive que oralizar e usar os gestos, mas foi difícil! Minha vida mudou radicalmente, precisei aprender a me defender a fim de me adaptar a estas escolas.
Atualmente, a maioria dos surdos usa Libras, não oraliza, mas eles podem escolher.
Quando cursei pedagogia na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), tive  intérprete de Libras, o que facilitou a comunicação dentro da sala de aula e também em outros lugares dessa instituição. Fui a primeira aluna surda da FURG e agora têm mais alunos surdos ingressando... vejo como mudou a maneira de pensar dos educadores, mas ainda podem melhorar muito. Também cursei Letras – Libras no pólo da Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente, sou professora de Libras na FURG. Acabei meu mestrado neste ano e pretendo fazer doutorado.
Vejo na Escola Hebe Marsiglia (HEMA), uma escola de braços abertos... onde as diferenças servem para unir alunos e professores, construindo um futuro melhor.

Cássia Lobato Marins.

Mãe da Luísa Marins, Sexto Ano.

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO


Vamos conhecer um pouco mais acerca destas maravilhas:
A Grande Pirâmide de Gizé

Construída pelos egípcios há cerca de 4.500 anos, é a única maravilha antiga ainda existente. Construída por volta de 2.500 a.C. como monumento funerário ao Rei Queóps, ela é a maior das três pirâmides de Gizé. Segundo o historiador grego Heródoto, 100.000 homens trabalharam durante 20 anos na construção da pirâmide.
Jardins Suspensos da Babilônia

Supostamente criado pelo rei Nabucodonosor em 605 a.C. para presentear sua esposa, a rainha Amyitis, na cidade da Babilônia, na Mesopotâmia.
A Estátua de Zeus

Medindo de 10 a 15 metros de altura e localizada no templo de Olímpia na Grécia, a estátua foi construída em ouro e marfim durante oito anos, por volta de 450 a.C.  A estátua foi transportada para o centro do Império Romano do Oriente, Constantinopla, e lá foi destruída em um incêndio, por volta de 470 d. C.
O templo de Ártemis

O Templo à deusa Ártemis, de Éfeso (atual Turquia), foi construído, reconstruído e aumentado várias vezes durante séculos, até que, por volta de 262 d.C., foi destruído durante a invasão bárbara dos godos. Possíveis vestígios podem ser encontrados hoje no Museu Britânico.
O Mausoléu de Halicarnasso

Construído por volta de 350 a.C., a mando da rainha Artemísia, com o intuito de abrigar os restos mortais do seu esposo e irmão, o rei Mausolo, o mausoléu também se localizava na Turquia.
O Colosso de Rhodes

O Colosso de Rhodes era uma estátua de bronze de 33 metros, construída na Grécia, por volta de 300 a.C.,  para homenagear o deus Hélios (deus do Sol) devido ao auxílio na vitória sobre o exército de Demétrio Pollorcetes.
Farol de Alexandria

Feito de mármore e argamassa, o farol foi construído pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido, por volta de 250 a.C., para orientar os marinheiros em suas viagens noturnas.

Achamos muito interessante o assunto do nosso trabalho, mas o que chamou mais nossa atenção foi à curiosidade de saber como eles construíram essas obras tão grandiosas e perfeitas.


Chegamos a conclusão que naquela época antes de a.c., os egípcios já tinham conhecimento de engenharia, e que também usaram muita não de obra humana e que muitos homens morreram trabalhando para construir as sete maravilhas do mundo antigo.

Fontes:
Eniclopédia Infantil
Autores:Lynnette Brent Sandvold,Yasmini e Ysem  Perritano 
Editora:Girassol


Grupo Bolynho: Porque nós estamos sempre juntos no recreio, mas faltou a  Eduarda.

Luísa, Fernando, Bernardo, Samantha e Sofia.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Já pensou em participar das olimpíadas de matemática?



COMO PARTICIPAR DA OBM
                  Em geral, o aluno participa da Olimpíada Brasileira de Matemática através de sua escola (Níveis 1, 2 e 3) ou Universidade (Nível Universitário). Esta por sua vez, assegura sua participação nomeando um professor para ser o representante da Olimpíada na escola ou universidade e cadastrando a escola ou universidade na OBM no prazo estabelecido pela coordenação nacional. O cadastro das escolas na OBM é feito via Internet, normalmente entre os meses de março e abril de cada ano.


Aqui estão os níveis e algumas questões das provas:

Nível 1  alunos matriculados em 2015 no 6º ou 7º ano do Ensino Fundamental.
Nível 2  alunos matriculados em 2015 no 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental.
Nível 3 alunos matriculados em 2015 em qualquer ano do Ensino Médio.

Calendário de provas da 1ª e 2ª fase de 2015:




 Premiação de alunos:

Serão concedidos aos alunos:
v  500 (quinhentas) medalhas de ouro,
v  1.500 (mil e quinhentas) medalhas de prata,
v  4.500 (quatro mil e quinhentas) medalhas de bronze, totalizando 6.500 (seis mil e quinhentas) medalhas;
v  até 46.200 (quarenta e seis mil e duzentos) certificados de Menção Honrosa.


Bom, agora que você já sabe um pouco sobre a OBM, quem sabe participar?
 Com muito esforço você será medalhista de ouro!!!!!!!!!


Grupo:  NONÃO  ( 9° ano )  
Alunos Participantes: Ellen, Ketllen ,Inaê, Lucas.
Matéria: Matemática


Bibliografia:
< www.obmep.org.br > Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas; Provas e Soluções; Regulamento.
< www.obm.org.br >Olimpíada Brasileira de Matemática; O que é OBM?.


domingo, 3 de maio de 2015

A difícil arte de preparar um filho para a vida


Em 1976, com 5 anos, recebi de meus pais a informação que começaria minha vida escolar. Não entendia muito bem o que significava. Em um de seus brilhantes atos, efetuaram minha matrícula no pré-primário da Escola Cantinho Infantil (hoje: HEMA). Odiei o uniforme (saia roxa de pregas e avental xadrez branco e laranja). Adorei a escola. Me sentia protegida e desafiada ao mesmo tempo. Meus pais sempre me ensinaram que a vida não é fácil, e que a luta é constante e diária. Tudo é conquistado com esforço e sacrifício.
Em 1977, já no primeiro ano, surgiram minhas primeiras dificuldades. Com uma irmã pequena em casa, não queria mais ir para a escola. Queria ficar com ela o tempo todo. Hoje, lembro dando muitas risadas, o que eu fazia com minha mãe e com a “Tia” Jara (que era a minha educadora e que me alfabetizou). Minha mãe me levava à escola no último minuto, com o sino quase batendo e o portão fechando, e a “Tia” Jara me recebia no portão e já o fechava logo em seguida. Eu entrava todos os dias chorando, aos berros. Depois que entrava, a única coisa que me restava era me acalmar e aprender. No final do ano veio a resposta do esforço, ao receber o primeiro boletim na Biblioteca Riograndense, quando obtive o primeiro lugar da turma. Tempos depois descobri que minha mãe saía da escola todos os dias chorando por me deixar naquela situação. Mas era necessário. Faz parte da arte de criarmos os filhos para o mundo. Sabia que eu estava bem cuidada, e que não se pode fazer tudo o que os filhos querem, pois nem sempre é o melhor para eles.
E se ela tivesse me atendido? (Eu nem quero imaginar o que seria de mim hoje). Talvez tivesse sido mais fácil para ela e para a “Tia” Jara, mas quem disse que a vida é fácil?
E ainda tinha a “Tia” Hebe, que enfileirava as turmas no pátio para dar “sermão”. E na saída da escola tínhamos que ir para casa tirar o uniforme, para depois podermos passear. O uniforme era sagrado, e ai de quem estivesse no calçadão passeando de uniforme e fosse visto pela “Tia” Hebe!! E nos perguntávamos: Porque aqui na escola temos que passar por isso, e em outras escolas é tudo mais fácil? Hoje sei a resposta: Porque no nosso Cantinho Infantil, a educação era constante. A escola não se preocupava só em ensinar conteúdo. A preocupação fundamental era a formação completa do aluno. Não tínhamos professoras, tínhamos educadoras.
E em 2004, quando eu engravidei, novamente começam as escolhas. A primeira foi decidir  o nome. Se fosse menina o Alexandre (pai) já tinha escolhido que o nome seria Sofia. Se fosse menino eu escolheria. Quando descobrimos que eram gêmeas, mais uma escolha, o segundo nome: Laura.
Outra escolha, desta vez mais fácil, foi a escola que frequentariam. E o Cantinho Infantil, que foi renomeado para Escola HEMA, foi nossa decisão unânime. Uma escola que respeita as individualidades de cada pequeno, mostrando a eles que todos devem ser respeitados, e que se preocupa com a formação do cidadão, sem se limitar a transmitir conteúdo.
E assim, os pais enfrentam mais uma dificuldade. Impor o limite de até onde podemos interferir no cumprimento de uma tarefa e a partir de onde deixarmos por conta dos pequenos. Sempre digo paras meninas: “O tema é de vocês. Contem comigo para ajudá-las, mas a minha parte é só esta. Ajudar, e não fazer”. Creio que só assim vou incentivá-las a lutar pela vida, para serem pessoas do bem. Estou fazendo o certo? Não sei. Mas quem disse que a vida é fácil?
Tenho a certeza de ter feito a escolha certa. Tenho a tranquilidade de deixar meus bens mais preciosos na mão de pessoas competentes e responsáveis. E ainda tenho a felicidade de saber que posso sempre contar com as “Tias” Mônica, Telma e Jara, que estão sempre “salvando” a duplinha, que vira e mexe esquecem de algo em casa. No momento de uma dificuldade, minhas filhas sabem que encontrarão o apoio necessário.

Na difícil arte de preparar um filho para a vida, cabe aos pais fornecer todas as ferramentas para esta formação. Uma boa escola, um constante acompanhamento nas tarefas de casa e oportunidades de crescimento são fundamentais para a formação de indivíduos responsáveis e comprometidos. E é enfrentando pequenas dificuldades, que nossos pequenos terão força, segurança e maturidade para enfrentar as dificuldades que a vida com certeza vai lhes apresentar. E nós, como educadores (pais e professores) poderemos com orgulho dizer: “Fizemos nossa parte !!!!”.

Danielle Loureiro da Cruz
mãe da Laura e da Sofia
6. ano - Grupo Bixcoito